Uma hora ou outra, é inevitável... Vamos mentir.
Todo mundo mente. É natural. É biológico. É genético. É humano. Querendo ou não, uma hora sai de nossas bocas e mentes algo que não é originalmente a verdade. Ela flui autonomamente.
Pessoas honestas mentem, falsos mentem, religiosos mentem, políticos mentem, sua mãe mente, eu minto, você mente, nós mentimos... É fatídico, é como respirar, necessário. Mentimos, e juntamente com sorrisos amarelos e abraços distantes garantimos a tão sonhada aprovação social.
A mentira é nos ensinada desde pequenos, somos criados para mentir: “Meu filho diga a vovó que o doce está gostoso!”. E aí daquela criança atrevida que ousar contrariar, imagine só, ser desagradável com a vovó!
E não me venha com este blá, blá, blá, de que a mentira é necessária para protegermos quem gostamos desta dura e escrachada vida. Ninguém inventa histórias mirabolantes ou mesmo um pequeno devaneio para benefício do próximo. Sua serventia é nos proteger. Proteger-nos dos reflexos que uma bela verdade esbofeteada pode causar. Com algumas palavras doces e meia dúzia de afagos mantemos nossa consciência leve, e no fim do dia dizemos: “Hoje agradei alguém”.
Mas há mentiras boas, a chamada “mentira para trilhar nosso caminho ao paraíso”. São aquelas mentirinhas bobas, ingênuas, que nascem e se reproduzem basicamente sozinhas, com o auxilio de nossa mente sem freios. São aquelas mentirinhas que evitam gastrites, dores de cabeça, multas, demissões, anulam faltas na aula, mantêm nossas mães tranqüilas, evitam fim de relacionamentos. Quase nem são mentiras, são quase uma outra versão da história, de repente, a que gostaríamos que fosse a verdade, como diria Quintana “A mentira é uma verdade que se esquece de acontecer”. São basicamente um exercício da nossa criatividade.
Mas há também a temida e malvada MENTIRA, aquela com letras maiúsculas, que seu contador tira vantagens para si, e sem ao menos agradar alguém! Elas acabam com amizades, difamam pessoas, corrompem um país. Também conhecida como “A mentira da perna curta”. Esta aí, é cheia de volteios e detalhes minuciosos. A segunda versão é diferente da primeira. A terceira já tem detalhes que não existiam antes. E na quarta a história já é outra. É aí que a menina chamada “Mentira das pernas curtas” tropeça na barra do vestido e cai, e junto com ela todos seus acessórios e enfeites. Uma hora ou outra, é inevitável.
Todo mundo mente. É natural. É biológico. É genético. É humano. Querendo ou não, uma hora sai de nossas bocas e mentes algo que não é originalmente a verdade. Ela flui autonomamente.
Pessoas honestas mentem, falsos mentem, religiosos mentem, políticos mentem, sua mãe mente, eu minto, você mente, nós mentimos... É fatídico, é como respirar, necessário. Mentimos, e juntamente com sorrisos amarelos e abraços distantes garantimos a tão sonhada aprovação social.
A mentira é nos ensinada desde pequenos, somos criados para mentir: “Meu filho diga a vovó que o doce está gostoso!”. E aí daquela criança atrevida que ousar contrariar, imagine só, ser desagradável com a vovó!
E não me venha com este blá, blá, blá, de que a mentira é necessária para protegermos quem gostamos desta dura e escrachada vida. Ninguém inventa histórias mirabolantes ou mesmo um pequeno devaneio para benefício do próximo. Sua serventia é nos proteger. Proteger-nos dos reflexos que uma bela verdade esbofeteada pode causar. Com algumas palavras doces e meia dúzia de afagos mantemos nossa consciência leve, e no fim do dia dizemos: “Hoje agradei alguém”.
Mas há mentiras boas, a chamada “mentira para trilhar nosso caminho ao paraíso”. São aquelas mentirinhas bobas, ingênuas, que nascem e se reproduzem basicamente sozinhas, com o auxilio de nossa mente sem freios. São aquelas mentirinhas que evitam gastrites, dores de cabeça, multas, demissões, anulam faltas na aula, mantêm nossas mães tranqüilas, evitam fim de relacionamentos. Quase nem são mentiras, são quase uma outra versão da história, de repente, a que gostaríamos que fosse a verdade, como diria Quintana “A mentira é uma verdade que se esquece de acontecer”. São basicamente um exercício da nossa criatividade.
Mas há também a temida e malvada MENTIRA, aquela com letras maiúsculas, que seu contador tira vantagens para si, e sem ao menos agradar alguém! Elas acabam com amizades, difamam pessoas, corrompem um país. Também conhecida como “A mentira da perna curta”. Esta aí, é cheia de volteios e detalhes minuciosos. A segunda versão é diferente da primeira. A terceira já tem detalhes que não existiam antes. E na quarta a história já é outra. É aí que a menina chamada “Mentira das pernas curtas” tropeça na barra do vestido e cai, e junto com ela todos seus acessórios e enfeites. Uma hora ou outra, é inevitável.