mesmo restaurante,
mesma mesa,
mesmo feijão com arroz, brócolis e batatas-fritas,
mesma vontade inquietante de saber o que acontece no mundinho da invisível senhora do cabelo vermelho,
do rapaz que ao esperar sua vez assobia uma música dos guns'n roses,
da moça com os olhos cheios de brilho.
A curiosidade sempre me deixou aflita.
Nunca me bastou simplismente ver ou ouvir,
precisava tocar, sentir, conhecer, descobrir cada pessoa ao meu redor.
Absorver suas diferenças, dividir suas angústias, apreciar seus sorrisos.
Ao redor de nosso mundinho (fechado), há mundos fabulosos a serem explorados (no bom sentido da palavra).