mesmo restaurante,
mesma mesa,
mesmo feijão com arroz, brócolis e batatas-fritas,
mesma vontade inquietante de saber o que acontece no mundinho da invisível senhora do cabelo vermelho,
do rapaz que ao esperar sua vez assobia uma música dos guns'n roses,
da moça com os olhos cheios de brilho.
A curiosidade sempre me deixou aflita.
Nunca me bastou simplismente ver ou ouvir,
precisava tocar, sentir, conhecer, descobrir cada pessoa ao meu redor.
Absorver suas diferenças, dividir suas angústias, apreciar seus sorrisos.
Ao redor de nosso mundinho (fechado), há mundos fabulosos a serem explorados (no bom sentido da palavra).
3 comentários:
observações do dia-a-dia nos fascinam
talvez pela simplicidade
talvez pela cumplicidade
mas sempre cidade
a curiosidade me apertou
no dia que vi uma norah jones
que se escondia na charmosa
menina de óculos
menina impaciente
menina daquela cidade
menina com aquela idade
a curiosidade que implica
nos textos com sinceridade
daquele olhar...
vivacidade
sublime demais pra minha compreensão :)
Te achei....
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